Pela primeira vez desde o início do ano passado, os preços dos alimentos não superaram a inflação geral. Segundo o último Índice de Preços ao Consumidor divulgado na terça-feira (12), os alimentos apresentaram um aumento de 2,9% no ano encerrado em novembro, ficando abaixo da taxa de inflação global de 3,1%. Essa estabilização nos preços alimentares é atribuída a um aumento modesto de 0,1% desde outubro, resultando em uma taxa de inflação anual de 1,7%, a mais baixa desde junho de 2021.
Embora as pressões inflacionárias estejam diminuindo sobre itens como alimentos para bebês, fórmulas, açúcar e biscoitos, algumas categorias enfrentam um aumento substancial. Sucos e bebidas não carbonatadas aumentaram 18,6% em relação ao ano passado, devido a fatores como mau tempo, furacões e peste cítrica devastadora.
Na categoria de carnes, os preços da carne bovina e de vitela subiram 8,7% anualmente. A carne moída também teve um aumento de 7,2% ao ano devido à redução dos rebanhos bovinos causada pelos recentes episódios de seca extrema nos Estados Unidos.
Alguns itens viram preços mais amigáveis para os consumidores, como ovos, alface, vegetais congelados, costeletas de porco e feijões secos, que experimentaram quedas significativas nos últimos meses. A oferta aumentou para itens como ovos após o controle da gripe aviária, resultando em uma queda de 22,3% nos preços.