Passageiros da Delta Airlines na Flórida ainda enfrentam dificuldades após a falha no sistema da CrowdStrike que ocasionou um apagão cibernético global na semana passada. O Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DOT) iniciou uma investigação para verificar se a companhia aérea está cumprindo as regulamentações estabelecidas, garantindo o atendimento adequado aos clientes afetados pela interrupção tecnológica.
A Delta e sua subsidiária regional Endeavor Air cancelaram juntas quase 4.500 voos entre sexta-feira e domingo, e, até a manhã de terça-feira, estavam registrando mais de 200 atrasos e mais de 400 cancelamentos, de acordo com o rastreador de voos FlightAware. Na terça-feira (23), as filas no balcão de check-in da Delta no Aeroporto Internacional de Orlando ainda eram longas, conforme apurou o canal WESH. A companhia recomenda que seus clientes entrem no site da Delta para verificar o status do voo antes de ir para o aeroporto.
Em abril, o governo Biden implementou uma regra obrigando as companhias aéreas a reembolsar os clientes por voos cancelados ou significativamente alterados, malas despachadas atrasadas ou qualquer serviço não prestado. De acordo com a nova norma, um voo “significativamente” alterado é aquele com atraso superior a três horas em voos domésticos ou seis horas em voos internacionais.
