Internado desde o dia 14 de fevereiro no hospital Gemelli, em Roma, com um quadro de insuficiência respiratória causada por bronquite seguida de pneumonia dupla, o Papa Francisco, de 88 anos, apresentou leve melhora na quinta-feira (20), segundo o boletim médico divulgado.
O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, disse que Francisco não tem mais febre e que seus indicadores “seguem estáveis”.
Mesmo com a internação, Francisco mantém algumas de suas atividades diárias, como a leitura dos jornais e o trabalho com seus assistentes. O papa ainda levanta-se da cama e toma café normalmente todos os dias.
Alguns cardeais comentaram sobre a possibilidade do pontífice renunciar ao papado por questões de saúde, como fez o seu antecessor, Bento XVI, que faleceu em 2022, aos 95 anos, depois de abdicar do Trono de Pedro em 2013.
O cardeal Gianfranco Ravasi, disse que “não há dúvida de que se ele (Francisco) estivesse em uma situação na qual sua capacidade de ter contato direto (com as pessoas), como ele gosta, ficasse comprometida, então creio que poderia renunciar”.
Não há nada no direito canônico sobre o que fazer quando um papa fica incapacitado para a liderança. Francisco recentemente confirmou que pouco depois de se tornar papa, em 2013, escreveu uma carta de renúncia para o caso de problemas médicos que o impedissem de levar ao cabo seus deveres eclesiásticos. No entanto, não há nenhum indício de que Francisco esteja incapacitado no momento. ν
