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Países caribenhos atingidos por furacão Beryl pedem financiamento climático urgente

Líderes afirmam que nações menores não têm recursos para arcar com os custos de reconstrução após cada desastre natural

Líderes de pequenos países do Caribe expressaram preocupação nesta quinta-feira (11) com os danos econômicos provocados pelo furacão Beryl, pedindo que credores internacionais facilitem os custos financeiros para lidar com os impactos cada vez mais severos das mudanças climáticas.

O furacão Beryl, classificado como Categoria 5 e o primeiro da temporada mais cedo na história, deixou cerca de 20 mil pessoas desabrigadas em Granada e Saint Vincent e Granadinas. Agora, essas comunidades enfrentam uma temporada de furacões potencialmente devastadora, exacerbada pelas temperaturas recordes dos oceanos.

Os primeiros-ministros Ralph Gonsalves, de Saint Vincent e Granadinas, e Dickon Mitchell, de Granada, destacaram os danos estimados em centenas de milhões de dólares e alertaram sobre a insustentabilidade de acumular mais dívidas com financiadores internacionais. “Estamos testemunhando a destruição de ilhas inteiras em questão de horas”, declarou Gonsalves em uma coletiva de imprensa. Ele criticou as grandes nações poluidoras por não responderem adequadamente aos apelos para enfrentar as mudanças climáticas, sugerindo falta de vontade política.

Mitchell acrescentou que as nações menores simplesmente não têm recursos para arcar com os custos de reconstrução após cada desastre natural. Ambos os líderes enfatizaram a necessidade urgente de suporte financeiro internacional para garantir a recuperação e a resiliência dessas comunidades vulneráveis no Caribe.

Fonte: Reuters

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