León Rodríguez, atual diretor do Gabinete de Direitos Civis do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, pode ser o novo chefe do Gabinete de Serviços de Imigração e Cidadania (USCIS)
O presidente Barack Obama enviou formalmente esta semana a nomeação de Rodríguez ao Senado, conforme indicou a Casa Branca, para substituir Alejandro Mayorkas, que foi nomeado como o “número dois” do Departamento de Segurança Nacional. De origem cubana, Rodríguez é um advogado de 62 anos com experiência na proteção de populações vulneráveis, inclusive latinos.
Segundo a secretária de Saúde, Kathleen Sebelius, Rodríguez tem um “histórico significativo de integridade, liderança e boa avaliação, após obter uma experiência destacada como promotor público estadual e federal”.
De 2010 a 2011, ele foi o chefe do Estado Maior e Promotor Geral Adjunto do Departamento da Divisão de Direitos Civis da Justiça, onde lutava contra a discriminação baseada na origem e condição imigratória.
Ele também trabalhou no condado de Montgomery, em uma organização que implementava programas de saúde para os residentes sem seguro da localidade.
Durante anos, como advogado, levou casos de fraude no atendimento médico em Pittsburgh, Pennsylvania, e na década de 90 atuou na Seção Penal do Departamento de Justiça dos EUA.
Se for confirmado pelo Senado, Rodríguez terá um dos postos de mais visibilidade do Departamento de Segurança Nacional, pois o USCIS se encarrega de todos os processos e ajustes imigratórios, inclusive o processamento de vistos, permissões temporárias e a cidadania americana, além de fomentar a integração e a participação cívica dos imigrantes.
O USCIS tem 18,000 funcionários públicos e contratados em 250 unidades em todo o mundo. Seu orçamento solicitado para o ano fiscal 2014 é de $3.2 bilhões, apenas 5% do total de quase $60 bilhões.
Mayorkas, o número 2 da Segurança Nacional
Por sua vez, Alejandro Mayorkas assumirá o cargo de subsecretário do Departamento de Segurança Nacional.
Sua confirmação ficou prejudicada por uma extensa investigação. O inspetor geral do DHS apresentou um relatório no meio deste ano onde menciona Mayorkas por sua suposta participação para conseguir um visto de investidor internacional para um cidadão chinês. O relatório especificou que ainda não foi identificada uma conduta reprovável.