O visto é utilizado pelos trabalhadores temporários não profissionais tais como peões de obra que vêm ao país para trabalhar em parques de diversões, circos, na indústria florestal, balneários e certas atividades agrícolas como pastoreio, treinadores e atletas.
“Recebemos uma quantidade suficiente de pedidos para alcançar a quantidade máxima regulamentar de vistos H-2B estabelecida pelo Congresso para o ano fiscal 2016”, informou o Gabinete de Cidadania e Serviços de Imigração (USCIS, na sigla em inglês).
A cota designada pelo Congresso é de 66.000 vistos para cada ano fiscal, e o órgão informou que a data final de recebimento de solicitações foi no último dia 12 de maio. Os pedidos recebidos depois de 12 de maio “foram e serão rechaçadas”, exceto aqueles pedidos que estão fora “desta cota”, indicou o USCIS.
Os que se encaixam nesta categoria:
Os pedidos para o ano fiscal 2016 de estrangeiros identificados como “trabalhadores que retornam”, e que estiveram contados dentro da cota regulamentar dos anos fiscais 2013, 2014 ou 2015, explicou o órgão;
Os atuais trabalhadores H-2B que estão nos Estados Unidos e solicitam uma extensão de estadia, se for o caso; ou mudar os termos de seu emprego ou trocar de empregador;
Trabalhadores de processamento de ovas de peixes, técnicos de processamento de ovas ou supervisores de processamento de ovas; e,
Trabalhadores exercendo trabalhos ou serviços desde 28 de novembro de 2009 até 31 de dezembro de 2019 nas Ilhas Marianas do Norte e/ou Guam.
Além dos trabalhadores temporários não profissionais, entre eles peões que trabalham nos parques de diversão, circos e certas atividades agrícolas como o pastoreio, o visto H-2B também é utilizado por empregados domésticos e jardineiros.
O visto dura um ano, podem ser solicitadas duas extensões pelo mesmo período de tempo e, no final deste prazo, o portador é obrigado a sair do país.
Os vistos H-2B estão disponíveis para pessoas dentro ou fora dos Estados Unidos. O documento inclui a autorização de emprego pelo mesmo tempo de duração do visto.
Em 2005 a cota foi ampliada pela pressão de comerciantes e dirigentes industriais que utilizam estas permissões.