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Pontes da histórica Venetian Causeway em Miami serão demolidas para reconstrução

Com início previsto para 2026, espera-se que a reconstrução demore quatro anos para ser concluída. O tráfego, porém, será mantido uma vez que o plano é demolir e construir metade de cada ponte por vez

Há três anos de completar seu centenário, onze das doze pontes históricas que compõem a Venetian Causeway, em Miami, serão demolidas e reconstruídas em um projeto conjunto entre o condado de Miami-Dade e o governo federal. Segundo apurou o jornal Miami Herald, o plano de $ 148 milhões prevê a demolição das pontes que estão deterioradas, substituindo-as por pontes com vãos mais altos que resistiriam à elevação do mar e tempestades mais potentes. Com início previsto para 2026, espera-se que a reconstrução demore quatro anos para ser concluída. O tráfego, porém, será mantido uma vez que o plano é demolir e construir metade de cada ponte por vez, mantendo uma faixa aberta para tráfego motorizado em cada direção e uma calçada durante a construção.

“Sem dúvida, as pontes estão em péssimo estado”, disse Josenrique Cueto, vice-diretor do departamento de obras públicas do condado. “Não há dúvida de que as pontes precisam ser substituídas. Mas este é um projeto marcante e requer um nível especial de cuidado.” As novas pontes terão uma expectativa de vida de pelo menos 75 anos, disseram os engenheiros responsáveis. Para manter as características histórica das pontes, bem como as vistas únicas e amplas que ela oferece da Biscayne Bay, o novo projeto visa replicar a aparência e escala das construções antigas.

A decisão de demolir ocorre após oito anos de análise meticulosa e debate público sobre o que fazer com as pontes corroídas e danificadas de 4 km de extensão, que conectam seis ilhas residenciais às cidades de Miami e Miami Beach.

Consideradas um dos principais marcos históricos de Miami, as pontes passaram pela primeira grande reforma em meados da década de 1990, numa tentativa de preservar a construção original. Mas, poucos anos depois, as pontes voltaram a apresentar problemas, em parte por causa dos níveis mais altos de água do mar na baía, que aceleraram a corrosão da estrutura. Apenas 15 anos após a reabilitação, todas as 12 pontes pontuaram mal nas avaliações de engenharia, levando à decisão de demoli-las.

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