Neste 18 de dezembro, Dia Internacional dos Migrantes, as Nações Unidas celebram a diversidade e destacam a necessidade urgente de uma “governança migratória segura, fundamentada em solidariedade, parceria e respeito aos direitos humanos”. O secretário-geral da ONU, António Guterres, emitiu uma mensagem enfatizando a importância desses princípios.
A ONU observa que fatores como conflitos, insegurança e os impactos das mudanças climáticas têm contribuído para o aumento do deslocamento forçado, tanto dentro dos países quanto através das fronteiras. Em 2020, mais de 281 milhões de pessoas foram registradas como migrantes internacionais, e até o final de 2021, mais de 59 milhões foram deslocadas internamente.
Guterres destaca que, embora a migração seja uma “força para o bem” e promova a troca de conhecimento e ideias, a má gestão desse fenômeno resulta em sofrimento, levando muitos à exploração e até mesmo à morte nas mãos de traficantes. Isso compromete a confiança na governança e nas instituições, gerando tensões sociais.
Independentemente dos motivos que levam à migração, os migrantes e deslocados são grupos vulneráveis, frequentemente sujeitos a abusos e exploração, enfrentando ataques xenofóbicos e estigma. A ONU destaca que muitos ocupam empregos temporários, informais ou desprotegidos, aumentando o risco de insegurança, demissões e condições precárias.
Devido à falta persistente de caminhos seguros, milhões continuam a realizar jornadas perigosas a cada ano, resultando em mais de 50 mil mortes desde 2014 em rotas migratórias globais.
*com informações da UN News
