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Onda de frio mata 46 pessoas na Europa

Refugiados moradores de rua são os que mais sofrem com clima gelado

Espera-se que uma grande faixa de 3“ a 6” de neve caia de Montana até o nordeste do país, em frente a um ciclone de rápida passagem, informou o Centro de Previsão da FOX (Foto: Flickr)
Espera-se que uma grande faixa de 3“ a 6” de neve caia de Montana até o nordeste do país, em frente a um ciclone de rápida passagem, informou o Centro de Previsão da FOX (Foto: Flickr)

DA REDAÇÃO – A onda de frio intenso que atinge a Europa deixou ao menos 46 mortos, aponta novo balanço. A grande maioria das vítimas, quase 30 pessoas, foi registrada na Polônia, onde algumas regiões continuam a sofrer com temperaturas de até -20°C. As informações são da Rádio França Internacional.

Além da Polônia, as mortes por hipotermia, principalmente de sem-teto, também ocorreram na República Tcheca, Itália e Macedônia. A onda de frio procedente da Escandinávia atingiu o continente no final da semana passada, provocando acidentes de trânsito. Na Turquia, a neve, que cobriu Istambul ontem pelo terceiro dia consecutivo, provocou novamente o cancelamento de centenas de voos, bloqueando milhares de passageiros, inclusive brasileiros.

A Organização Não Governamental (ONG) Médicos Sem Fronteiras (MSF) denunciou a situação preocupante de milhares de migrantes e refugiados que estão bloqueados nas ilhas gregas e nos países do Bálcãs, vivendo em condições precárias, agravadas pelo frio intenso. A MSF acusa a “negligência cínica” das políticas de países europeus que foram incapazes de se preparar para o inverno e acolher homens e mulheres que buscam proteção na Europa.

Segundo a MSF, 7.500 migrantes sofrem com a onda de frio glacial nos Bálcãs, onde as temperaturas no fim de semana caíram a -28°C na Macedônia e a -33°C na Sérvia.

Os migrantes evitam pedir abrigo nos centros oficiais, com medo de serem enviados pelas autoridades a seus países de origem. De acordo com as previsões meteorológicas, as temperaturas serão baixas nos próximos dias na Europa Ocidental e nos Bálcãs, mas na Polônia ainda devem ficar bem abaixo de zero. ν

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