Enquanto uma onda de frio histórica castiga o Nordeste americano, do outro lado do mundo o problema é o oposto. Uma onda de calor atingiu a Austrália neste fim de semana, elevando a temperatura para sufocantes 117F (47.2C) em Sydney. É o verão mais quente dos últimos 78 anos.
A temperatura mais alta registrada até agora foi no subúrbio de Penrith, onde o termômetro ficou um pouco abaixo do recorde de 118F (47,8C), registrado em 1939, segundo o New South Wales’ Buraeu of Meteorology.
O tempo ficou tão quente no sul da Austrália que a polícia do estado de Victoria avisou aos motoristas através do Twitter que um trecho de seis milhas de uma estrada estava “derretendo”.
Para piorar, uma queda de energia deixou milhares de moradores de Sydney sem eletricidade na noite de domingo (7), quando a temperatura estava entre 91 e 113F.
Do outro lado do Pacífico, o Alaska, tradicionalmente um dos lugares mais frios do mundo, tem experimentado temperaturas acima da média neste inverno do hemisfério norte. Na semana passada, a temperatura média na cidade de Anchorage foi mais alta que no norte do estado da Flórida, onde chegou a nevar.
O National Weather Service, entretanto, avisa que a temperatura deve subir acima da média nos Estados Unidos a partir de meados de janeiro.
Na Europa, os termômetros também andam rebeldes. “A média da temperatura em toda França na quarta-feira (3) foi de 11,5C (52,7F), seis graus acima do normal”, disse a porta-voz da World Meteorological Organization, Clare Nullis.