DA REDAÇÃO, COM MIAMI HERALD – Todos os anos, logo após os três dias de Ultra Music Festival em Miami – um dos maiores festivais de música eletrônica do mundo – eram comuns as ocorrências de overdose de drogas e bebidas, entre outros crimes, incluindo a de uma brasileira que foi estuprada no festival do ano passado. Este ano, a realidade é outra. O número de ocorrências policiais caiu mais de 50%, graças a um trabalho efetivo e conjunto da polícia de Miami e da organização do festival.
Nos três dias de festival – que teve mais de 200 mil pessoas vindas de 70 países – houve 35 prisões, número que vem caindo desde 2013, quando uma segurança ficou gravemente ferida após a multidão avançar sobre uma cerca e derrubar a mulher. Ela processou o festival em $10 milhões e o Ultra esteve sob ameaça de não acontecer mais. “Educação, cooperação e público mais maduro”, disse o policial Freddie Cruz.
O número de pessoas presas com drogas ou levadas para o hospital por abuso de drogas também caiu drasticamente. Cinquenta e nove pessoas foram levadas para o hospital por razões não reveladas pela polícia. “Este ano as pessoas seguiram os avisos de segurança”, disse o capitão do Bombeiros, Ignatius Carroll.
A idade mínima para ingressar no festival passou de 16 para 18 anos. Dentro do evento só é permitido água.