A cidade de Fort Lauderdale será a sede da segunda edição de um dos mais importantes congressos sobre o transtorno do espectro autista (TEA). O Autism Safe Journey – Follow the Science será nos dias 8 e 9 de novembro, no Broward Center for the Performing Arts em Fort Lauderdale, Flórida. Os ingressos estão à venda no perfil do evento no Instagram (@autismsafejourney) e os certificados de participação serão emitidos pela Universidade de Miami. Para ampliar a projeção dos debates e a disseminação de conhecimento, ele será transmitido em tempo real na internet, com tradução simultânea.
Organizado pelo Dr. Carlos Gadia e sua esposa, Grazi Gadia, fundadores da Eyecontact e da iniciativa Lives Shaped by Autism2, o congresso tem por objetivo compartilhar com profissionais da saúde e educação e, especialmente com os familiares, as mais recentes descobertas sobre o diagnóstico, tratamento e inclusão de pessoas com autismo. Neste ano o congresso terá como embaixador o Dr. Michael Alessandri, diretor do CARD – Center for Autism And Related Disabilities. A expectativa é reunir mais de 300 pessoas presencialmente, muitas delas vindas do Brasil especialmente para o encontro.
Brazuca
O Festival de Artes Plásticas Brazuca será realizado junto com o Autism Safe Journey. Voltado exclusivamente para artistas do espectro autista, conta com o apoio do Consulado do Brasil em Miami e celebrará os 200 anos das boas relações diplomáticas entre os Estados Unidos e o Brasil. O vencedor do festival ganhará uma viagem para Disney, em Orlando.
Há dez anos Grazi, que é artista plástica e professora de artes, realiza festivais de arte online com artistas autistas, promovendo o talento e mostrando às famílias que existe um mercado de trabalho para eles no universo artístico.
Casada com o neurologista especializado no diagnóstico e tratamento do autismo, Grazi Gadia relata que ficou impressionada com a falta de suporte e abandono das famílias dos autistas. Foi então que nasceu a organização sem fins lucrativos Eyecontact.
“O que mais me sensibilizou foi o quanto as mães ficam solitárias com o diagnóstico. Não tinha nenhum olhar para elas”, enfatiza.