Por Erika Storino
Quantas vezes você já acreditou que precisava salvar ou curar o seu parceiro dentro de um relacionamento que diante de diversas situações do dia a dia você é a única que se anula para o outro ser protagonista?
É necessário ter muito cuidado com esse pensamento de ‘Salvador da Relação” porque o amor focado em salvar ou curar as feridas do parceiro alimenta um vínculo completamente insalubre e que ainda pode levar à autodestruição emocional. Quem entra em um relacionamento tentando curar o outro significa que desenvolveu um “modus operandi” estratégico inconsciente para se sentir amado, e desta forma se sente o salvador!
Nessa relação, encontramos o dependente tentando desesperadamente encontrar alguém para lhe salvar e se sentir seguro dentro do relacionamento.
Enquanto isso, temos o codependente que anseia salvar! Na mente do salvador, essa ação tão árdua da salvação será premiada com o amor, reconhecimento e devoção do seu parceiro.
Esse padrão de comportamento é um trauma que é analisado e trabalhado em sessões de terapia – com psicólogos profissionais – a fim de que sendo identificado, o autoconhecimento seja a palavra-chave que lhe auxiliará no início desta cura.
É importante sabermos que toda vez que a vida nos desafia com algo desconhecido dentro de nós, iniciamos uma verdadeira aventura. E somos obrigados a nos apresentar a nós mesmos.
A coragem para mergulharmos em ‘mares’ totalmente desconhecidos dentro de nós, nos deixa por vezes perturbados e confusos, o que é natural que tenhamos esses sentimentos porque temos uma tendência de nos visitarmos pouco. Na maior parte do tempo nos colocamos no “piloto automático” para que ninguém reconheça os nossos defeitos.
Dizem que o remédio amargo é o que cura! E não adianta você terminar um relacionamento achando que vai mudar, pois ou você se autoconhece primeiro e vai se curando, ou tudo vai se repetir em sequência. A palavra-chave é: Autoconhecimento!