DA REDAÇÃO – A invasão da Ucrânia pela Rússia completou duas semanas na quarta-feira (9). Em 24 de fevereiro, moradores de diferentes cidades acordaram com o estrondo das bombas e viram suas rotinas mudar subitamente. Com o passar do tempo, o conflito foi se intensificando com os ataques aéreos e o avanço das tropas chefiadas pelo presidente russo Vladimir Putin pelo norte, leste, sul e sudeste do país.
O número de refugiados foi crescendo dia após dia. Já estava em torno de 2,2 milhões de pessoas, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas). O país conta com uma população estimada em 44 milhões de pessoas, ou seja, um em cada 20 ucranianos já deixou o país.
O principal destino tem sido a Polônia, que já recebeu 1,2 milhão de pessoas, além de Hungria e outros países da região. Mais de 90 mil pessoas também cruzaram a fronteira para a Rússia.
Em meio à escalada da violência, surge também a guerra de informações, com números difíceis de serem checados. Segundo a Ucrânia, mais de 12 mil militares russos foram mortos na invasão. A Rússia, por sua vez, diz ter perdido cerca de 500 soldados, conforme anúncio feito em 2 de março —não houve outro até agora, segundo as agências de notícias.
Já os Estados Unidos estimam entre 2.000 e 4.000 russos mortos no conflito. O governo ucraniano não informa as perdas de soldados do país. Balanço da ONU indica a morte de cerca de 500 civis na Ucrânia.
Desde o início da guerra, a Rússia tem sofrido sanções dos Estados Unidos e seus aliados. Esta semana, os americanos anunciaram que irão suspender as importações de petróleo, gás e energia russos. Empresas como a Coca-Cola, a Pepsi, o McDonald’s, a Starbucks e a L’Oréal também anunciaram a suspensão de suas atividades na Rússia por causa da guerra do país.