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Número de mortos em incêndios em Maui chega a 96 e autoridades trabalham para identificar vítimas  

Esse é o pior e mais mortal incêndio registrado nos Estados Unidos em mais de 100 anos, de acordo com a National Fire Protection Association; estimativa é que mais de mil pessoas estejam desaparecidas.

O número de mortos nos incêndios em Maui, Havaí, já chega a 96. Segundo o National Fire Protection Association, esse é o incêndio mais mortal já registrado nos Estados Unidos em mais de 100 anos. A estimativa é que mais de mil pessoas estejam desaparecidas.

No domingo (13), as autoridades trabalhavam para identificar os corpos. “Este é o pior desastre natural que já vivemos”, disse o governador do Havaí, Josh Green. “Vamos levar muito tempo para nos recuperar”.

Os incêndios foram intensificados por fortes ventos causados pelo furacão Dora, localizado a milhas de distância de Maui. Os ventos fizeram as chamas se espalhar com muita rapidez, deixando praticamente a cidade inteira em chamas. Monumentos históricos, casas, lojas e árvores históricas foram reduzidas a cinzas. “Já passamos por tsunamis, terremotos e erupções vulcânicas, mas nada foi tão catastrófico como esses incêndios”.

O FEMA – Federal Emergency Mangement Agency – informou que é difícil saber quanto será necessário para reconstruir a cidade, mas as perdas foram estimadas em “pelo menos $6 bilhões”.

Cerca de 1.000 quartos de hotel foram reservados para pessoas que tiveram de ser evacuadas e socorristas, acrescentou ele, e soluções de moradia a longo prazo estão sendo avalidadas.

O chefe da polícia de Maui, John Pelletier, disse ter identificado duas das 89 pessoas cujos restos mortais foram encontrados nos escombros dos incêndios florestais de Maui até sábado.

Pelletier não divulgou os nomes das duas pessoas e observou que as equipes de busca ainda têm um longo trabalho a ser feito. “Estamos indo o mais rápido que podemos. Mas, só para você saber, [conseguimos revistar] 3%. Isso é o que foi revistado com os cães: 3%”, advertiu. (Com informações da CNN)

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