O sheriff de Las Vegas, Joe Lombardo, afirmou que 59 pessoas morreram e mais de 500 estão feridas depois que um homem disparou contra a multidão que participava de um festival de música em Las Vegas na noite de domingo (1). O sheriff afirma que o número de mortes ainda pode subir.
O atirador, Stephen Paddock, de 64 anos, portava dez rifles e forte armamento. Ele foi encontrado morto pela polícia no quarto que ocupava, no 32º andar de um hotel próximo ao local do show.
O irmão do atirador, que vive em Orlando, afirmou ao jornal Orlando Sentinel estar perplexo com o ocorrido. “Nós não fazemos a menor ideia”, afirmou Eric Paddock sobre os atos de seu irmão. “Estamos perplexos. Nossas condolências às vítimas” disse com voz trêmula em uma rápida entevista por telefone.
Foi o mais grave ataque deste tipo na história moderna dos EUA. Além de ao menos 58 mortos, mais de 500 pessoas ficaram feridas, segundo a polícia de Las Vegas.
Os tiros teriam começado por volta das 10 pm de domingo, durante o show do cantor Jason Aldean no festival Route 91 Harvest, numa arena aberta, em meio aos resorts de Las Vegas.
Vídeos feitos com celular capturaram cerca de dez segundos de tiroteio intenso, seguidos de 37 segundos sem o barulho de armas. Uma segunda rodada de tiros então começa, em meio aos gritos de desespero das pessoas no local. Eles mostram pessoas se deitando no chão e procurando abrigo em meio ao descampado.
A polícia de New York reforçou suas posições em “locais estratégicos” por conta do massacre que ocorreu em Las Vegas. O chefe policial da cidade, James O’Neill, disse durante um ato público que “não há uma ameaça direta” contra Nova York, mas que a vigilância está em alta. “Estamos seguindo a investigação e desdobramos gente em lugares estratégicos para aumentar as precauções”, afirmou o chefe policial. (Da Redação, com Agências Internacionais).
Infográfico: CNN