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Nova lei obriga escolas da Flórida a ensinar patriotismo e ‘os males do comunismo’

Legislação assinada no início da semana pelo governador Ron DeSantis também impede universidades estaduais de “reprimir o conservadorismo” nas salas de aula

Ron DeSantis disse que prepara lançamento grandioso para sua campanha (foto: florida.gov)

Débora Maia

O governador Ron DeSantis assinou um trio de leis na terça-feira  (21) que, segundo ele, ajudarão a Flórida a se tornar o estado número um do país em termos de educação cívica.

Entre outros pontos, as medidas incluem nos currículos escolares do ensino médio, instruções sobre governos comunistas e totalitaristas e como eles conflitam com os princípios de liberdade e democracia dos Estados Unidos.

“Por que alguém fugiria através de águas infestadas de tubarões, saindo de Cuba, para vir para o sul da Flórida? Por que alguém deixaria um lugar como o Vietnã? Por que as pessoas deixariam esses países e arriscariam suas vidas para poder vir aqui? É importante que os alunos entendam os males do comunismo”, disse DeSantis durante a assinatura do projeto em um colégio de Fort Myers.

A nova legislação também impede que universidades “reprimam o conservadorismo” e cria uma biblioteca com registros do que o governador chamou de “verdadeiros patriotas que vieram para a América depois de fugir dos regimes comunistas e socialistas”.

Aos alunos das universidades estaduais serão exigidos um curso e depois uma prova de alfabetização cívica para se formarem. Atualmente eles podem escolher entre um ou outro.

No início deste mês, o governador aprovou uma emenda à Lei Estadual de Diretrizes Educacionais que proíbe o ensino da disciplina ‘Teoria Crítica da Raça’ nas escolas públicas.

Andrew Spar, diretor da Associação de Educadores da Flórida, disse na ocasião que a mudança era meramente política e desnecessária porque a teoria racial crítica não é ensinada nas escolas da Flórida.

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