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Navio desaparecido há quase um século é reencontrado na costa da Flórida

Destroços são de embarcação que afundou no Triângulo das Bermudas em 1925 com 32 tripulantes

Um dos pesquisadores, na busca pelos destroços do Cotopaxi (Foto: Divulgação – Discovery)
Um dos pesquisadores, na busca pelos destroços do Cotopaxi (Foto: Divulgação – Discovery)

DA REDAÇÃO – Quase um século depois, está esclarecido o mistério do navio cargueiro Cotopaxi, que partiu de um porto na Carolina do Sul em 1925 em direção a Cuba e desapareceu no Triângulo das Bermudas. Uma equipe de pesquisadores encontrou os destroços da embarcação que afundou com 32 tripulantes a bordo na costa da Flórida, próximo a St. Augustine. 

O navio mercante de bandeira americana SS Cotopaxi partiu em direção ao porto de havana no dia 29 de novembro de 1925, com uma carga de carvão do barco. “Algo aconteceu nesta viagem, pois os tripulantes enviaram uma mensagem em dezembro pedindo socorro”, afirmou Michael Barnette, um dos pesquisadores. Os destroços do navio, porém, nunca foram encontrados, nem sequer os corpos ou mesmo botes salva-vidas. “A embarcação simplesmente desapareceu”, acrescentou Barnette, admitindo que o fato contribuiu para a fama do Triângulo das Bermudas de palco de diversos desaparecimentos de barcos e aviões.

A expedição dos pesquisadores faz parte de uma série chamada Shipwreck Secrets, que vai estrear em breve. E, antes de iniciarem a aventura no mar, os especialistas buscaram pistas de onde o navio poderia estar nos livros. “Muitas vezes, é importante gastar mais tempo nos arquivos pesquisando do que na água”, esclareceu o historiador Guy Walters, responsável pela pesquisa.

Foi justamente nessa fase do trabalho que o grupo desconfiou que os destroços de um outro naufrágio, descobertos há 35 anos, poderiam ser na verdade do Cotopaxi. E Barnette vibrou com o resultado: “É muito emocionante. Agora temos a responsabilidade de tentar entrar em contato com as famílias daqueles tripulantes para que possamos ajudá-las a encerrar suas buscas por respostas”, finalizou o pesquisador.

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