DA REDAÇÃO – A veterana congressista Nancy Pelosi, do Partido Democrata, foi escolhida na quarta-feira (28) pelo Partido Democrata como presidente da Câmara dos Representantes, posto que poderá ocupar depois de a legenda conquistar a maioria da casa nas eleições legislativas realizadas no início deste mês no país.
“Acredito que foi uma tarde boa”, disse Pelosi a jornalistas após conseguir o apoio da maioria de seus correligionários e derrotar a oposição de alguns integrantes da bancada que queriam uma cara nova na liderança do Partido Democrata no Capitólio.
Pelosi, de 78 anos, obteve 203 votos a favor e 32 contrários. A votação definitiva para ser presidente, no plenário da Câmara dos Representantes, ocorre em janeiro, quando os congressistas eleitos em novembro tomarão posse. A veterana, que já presidiu a casa entre 2007 e 2011, precisará somar 218 votos.
Sobre as dúvidas dentro de seu próprio partido, Pelosi pediu que os democratas lembrem o que representa ter recuperado o controle da Câmara dos Representantes, até então de maioria republicana.
“Tirem um momento para assimilar o fato de que somos a maioria. Maioria. Maioria. Maioria”, ressaltou a congressista.
Já Brian Higgins, congressista democrata por New York e que hoje apoiou Pelosi após ter criticado a indicação da colega de bancada, reconheceu que há muitos pontos de vista dentro do partido. Por esse motivo, destacou a importância de um debate aberto.
Apesar da aparente divisão, várias importantes figuras do Partido Democrata, entre eles o ex-presidente Barack Obama, declararam apoio a Pelosi.
Republicanos lideram o Senado
A republicana Cindy Hyde-Smith foi eleita senadora pelo estado de Mississipi em eleições especiais realizadas na terça-feira (27). O pleito determinou a última vaga em aberto no Senado dos Estados Unidos, que teve um terço renovado nas últimas eleições de meio de mandato, no início do mês.
Com a vitória de Cindy, a partir do ano que vem o Senado americano será composto por 53 republicanos e 47 democratas. O presidente Donald Trump (R) ampliou seu apoio no Senado, que antes era composto por 51 republicanos e 49 democratas.