O renomado músico brasileiro Sérgio Mendes faleceu aos 83 anos em Los Angeles, na sexta-feira (6), devido a complicações relacionadas ao Covid prolongado. Mendes, que ganhou destaque internacional na década de 1960 com sua banda Brasil ’66, foi um ícone da bossa nova, trazendo o gênero para um público global. Em comunicado, a família informou que ele “faleceu pacificamente” com sua esposa Gracinha Leporace Mendes e seus filhos ao lado. Mendes fez sua última apresentação em novembro de 2023, em Paris, Londres e Barcelona, para plateias lotadas e entusiastas.
Nascido em Niterói em 11 de fevereiro de 1941, Mendes começou a carreira musical ainda adolescente, tocando em boates do Rio de Janeiro. Influenciado por Tom Jobim, formou o Sexteto Bossa Rio e lançou seu álbum de estreia em 1961. Com a mudança para Los Angeles em 1964, Mendes formou a banda Brasil ’65, que mais tarde se tornaria Brasil ’66. O grupo alcançou grande sucesso com o álbum produzido por Herb Alpert, que incluiu o estrondoso hit “Mas Que Nada”. Mendes também ficou conhecido por suas performances em eventos de prestígio, como o Oscar de 1968 e a Exposição Mundial do Japão em 1970.
Além da carreira musical, Mendes participou da produção de trilhas para filmes de animação como Rio e Rio 2, de Carlos Saldanha, e foi indicado ao Oscar de Melhor Canção Original em 2012 por “Real in Rio”. Com vários álbuns ao longo das décadas, incluindo o aclamado Timeless de 2006, Mendes continuou a influenciar o mundo da música até recentemente.
