Histórico

Mulher será apedrejada no Irã por infidelidade

Somente uma campanha internacional pode evitar morte da mãe de duas crianças

Em pleno século 21, as autoridades do Irã condenaram uma mulher, mãe de dois filhos, à pena de morte por apedrejamento. O crime de Sakineh Mohammadie Ashtiani foi adultério. Segundo um ativista de direitos humanos daquele país, somente um movimento internacional pode evitar este absurdo.

“Juridicamente, não há mais nada a fazer, mas espero que uma campanha em nível internacional faça o regime de Teerã mudar de ideia”, disse Mina Ahadi, chefe de um grupo que luta contra as penas de mortes por apedrejamento no Irã. A condenada tem 42 anos e, segundo a tradição, será enterrada até o peito, para receber as pedradas na cabeça. Detalhe: as pedras lançadas contra a mulher serão grandes o suficiente para causar dor, mas não grandes para matá-la imediatamente.

Sakineh foi condenada por adultério em 2006 e confessou o crime depois de levar 99 chibatadas. Sua pena foi decidida por de três dos cinco juízes que participaram do julgamento, mas não há provas contra ela. A Anistia Internacional, que acompanha casos de pena de morte em todo o mundo, acredita que o caso da iraniana é comum no país. Só este ano já foram mais de 126 execuções naquela nação muçulmana, por diferentes crimes.

Compartilhar Post:

Baixe nosso aplicativo