Day McCarthy, ou Dayane Alcântara de Andrade, virou assunto nas redes sociais na última semana após fazer um vídeo com comentários racistas contra Titi, filha de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. Agora, ela admitiu ter sido racista e falou que se considera negra.
Em entrevista ao jornal O Globo, ela se explicou sobre o vídeo: “Eu resolvi fazer aquele vídeo pois sofro com racismo na internet. Eu também sofria muito bullying na escola por ser pobre, por ser gorda, por ser feia. Eu sempre fui na delegacia e ninguém dava ouvidos. As pessoas também me chamavam de ‘macaca’, de ‘preta’, ‘nariz de Michael Jackson’, me atacando no Instagram. Eu recebo muitas ofensas de racismo e ninguém faz nada por eu não ser filha de famosos, não ser filha de ricos. Assim como ela é negra, eu também sou negra. Então eu achei hipocrisia isso. As pessoas que estavam me xingando, me ofendendo pela minha aparência, vão lá no Instagram do Bruno Gagliasso e chamam a menina de linda?”, falou.
Sobre os boatos de que ela teria sido presa, Day falou que já foi detida em 2015, na Virgínia, nos Estados Unidos, por contratar uma prostituta para “comemorar o aniversário do marido”. Atualmente, Day mora no Canadá.
Dayane ainda disse que não tem “nada contra negros” e que, após Gagliasso ter registrado um boletim de ocorrência, ela contatou advogados no Brasil. Ela contou, porém, que ainda não foi notificada sobre o processo judicial e não vai vir ao País para responder às acusações. “Se ele quiser me processar, que ele venha para o Canadá”, falou.
No Brasil, Dayane será intimada para prestar depoimento na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), no Jacaré, Zona Norte do Rio. Segundo a delegada responsável pelo caso, a socialite que atualmente mora no Canadá, será convocada através de uma carta rogatória, instrumento jurídico de cooperação entre dois países.