A mulher que abriu fogo em uma mega igreja de Houston, Texas, no domingo (11) tinha diagnóstico de esquizofrenia e diversas passagens pela polícia por abuso infantil e por agredir o ex-marido. Apesar disso, Genesse Ivone Monreno conseguiu comprar um rifle AR-15 legalmente. Ela foi morta pela polícia e seu filho de sete anos, que estava junto com ela durante o ataque, está em estado grave no hospital.
Segundo informações da ABC News, Genesse, de 36 anos, usava diversos nomes, inclusive “Jeffrey Escalante”, o que inicialmente causou a confusão de que ela seria transexual. Essa informação já foi desmentida pelas autoridades.
A atiradora foi casada com um homem identificado como Enrique Carranza. Em depoimento à polícia, ele disse que “passou um processo de divórcio complicado”, que foi finalizado em 2022. Ele a descreve como “abusiva e violenta contra o filho do casal”. “Assim que nos casamos, ela se tornou violenta. Quando ela foi diagnosticada com esquizofrenia, era uma batalha diária em casa, devido ao seu comportamento delirante”, disse o ex-marido.
Em janeiro de 2020, de acordo com documentos do tribunal, ela apontou uma arma para ele, com a criança de três anos dentro do carro. “Ela jamais poderia ser capaz de comprar uma arma”.
Investigadores estão tentando descobrir a motivação para que ela abrir fogo na igreja. Ela estava vestindo um sobretudo preto, tinha uma mochila, e estava acompanhada pelo filho de sete anos. Dois policiais que estavam no local a confrontaram e ela foi atingida por tiros. Ainda não se sabe quem atirou na criança, que foi baleada na cabeça e está estado grave no hospital.