O Transportation Security Administration (TSA) está sendo processado por uma mulher de Las Vegas que alega ter passado por uma revista “humilhante” e “traumática” quando voltava para casa no Tulsa International Airport, em Oklahoma, no dia 12 de maio.
Rhonsa Mengert, de 51 anos, alega no processo judicial que informou aos agentes que portava um implante metálico nos quadris e que tinha um documento do próprio TSA que a liberava de uma revista mais criteriosa porque ela sempre viajava.
Depois de o detector de metais apitar, os agentes disseram que ela teria que ser revistada. Ela foi levada para uma sala com duas agentes do sexo feminino. No processo, ela relata ter passado pela máquina de raios-X, ter o corpo apalpado e ser revistada seminua, tendo que retirar a calcinha, o que fez com que ela expusesse as partes íntimas, para que as agentes da TSA pudessem verificar o produto de higiene feminina que ela estava usando.
“Elas me disseram que eu precisava baixar as minhas calças e calcinha até os joelhos, remover o item e mostrar a eles para inspeção”, relatou Mengert ao canal KTNV-TV. “Isso foi horrível. Isso foi terrível. Isso foi degradante”.
“Eu passei um fim de semana maravilhoso com meus filhos e netos e, meia hora depois, fui completamente violada. Essas pessoas são responsáveis por violar minha autoestima, foi uma situação muito embaraçosa”, comentou.
O TSA evitou comentar o caso. “O TSA não tira as roupas das pessoas revistadas e está comprometido com a segurança dos passageiros, ao mesmo tempo em que trata os passageiros de todas as idades com dignidade e respeito”, disse através de comunicado.