Motoristas que que tentavam sair de Key Biscayne, no sul da Flórida, na tarde de domingo (14), enfrentaram um grande congestionamento após o fechamento de uma via de acesso devido a um projeto de pavimentação. Os empreiteiros fecharam a ponte da Rickenbacker Causeway que conecta o tráfego no sentido oeste à rodovia South Dixie e à I-95 enquanto trabalhadores reabilitavam o pavimento de concreto da ponte, de acordo com o Departamento de Transportes da Flórida. Os fechamentos começaram no domingo e estão programados para durar cerca de dois meses.
“Parece que estamos em um estacionamento”, disse Daniel Avila à NBC6 depois de passar quatro horas parado na Rickenbacker Causeway. “A viagem que leva 10 minutos de Key a Brickell levou quatro horas”, contou Natalia Santamaria ao canal. No final da Rickenbacker Causeway, os motoristas no sentido oeste só tinham a opção de seguir à esquerda em direção à Brickell Avenue. “Isto não é apenas um desvio ou atraso! A minha família, incluindo 3 crianças pequenas, ficou presa durante quase 4 horas no carro perto do parque estadual Bill Bags! Isto é um desastre total”, escreveu a advogada Naomi Nevy Garcia no Facebook. “Já passa das 11pm e o trânsito está congestionado desde a 95. Planejamento de trânsito horrível!”, concluiu.
O prefeito de Key Biscayne, Joe Rasco, emitiu um comunicado após a ocorrência, garantindo aos residentes que algo será feito para ajudar a mitigar o problema no período das obras. “Os residentes estão frustrados e chateados com a situação do trânsito que enfrentamos, tal como eu. Embora tenhamos sublinhado aos nossos parceiros do FDOT que um encerramento total das rampas seria um problema sério, fomos informados que a ação tinha sido estudada e estava sob controle”, disse o comunicado. “Claramente, não foi o caso. O que aconteceu neste domingo não é aceitável para nossos residentes de Key Biscayen nem para aqueles que gostam de visitar nossa ilha. Vamos brigar para recuperar o acesso razoável na Rickenbacker Causeway”, afirmou.
Na noite de domingo, uma petição já contava com 1.500 assinaturas pedindo que o projeto fosse adiado para junho, quando as aulas terminam no verão.
