O peão brasileiro Amadeu Campos Silva, de 22 anos, morreu pisoteado pelo touro em que montava durante um rodeio em Fresno, Califórnia, no domingo (29). A morte do jovem gerou uma grande comoção no meio, já que Amadeu era um dos mais promissores competidores do país. As informações são da Folha de S. Paulo.
O brasileiro estava participando do Velocity Tour, divisão de acesso da PBR (Professional Bull Riders), circuito que reúne os principais peões do mundo e distribui os maiores prêmios.
O peão, que faria 23 anos nesta quarta-feira (1), foi levado para o hospital, onde faleceu.
“Nosso coração se parte pela família e amigos de Amadeu. Aos 22 anos, ele era um competidor promissor, vindo para os EUA após competir na PBR Brasil em 2017 e 2018 para perseguir seu sonho de um campeonato mundial”, diz trecho de comunicado assinado por Sean Gleason, CEO da PBR.
Em 2019, Amadeu foi vice-campeão da final brasileira, ano em que estreou nos EUA. Já em 2020, chegou à final mundial da PBR.
“O coração dói demais quando uma fatalidade como essa acontece. Que Deus console a família e receba esse guerreiro no céu”, disse numa rede social o tricampeão mundial pela PBR e responsável por abrir as portas aos peões brasileiros nos EUA, Adriano Moraes.
A competição nos EUA é objeto de desejo dos peões brasileiros por conta da elevada premiação, que em etapas decisivas pode chegar a $300 mil numa prova. Como exemplo, em sua carreira o tricampeão Silvano Alves acumulou $6,21 milhões em prêmios, de acordo com a PBR. Outros três brasileiros estão no top 10 de todos os tempos.
A morte gerou ainda mais comoção no meio que o habitual também por ter ocorrido fora do país e por ser a primeira de um peão brasileiro em grandes eventos nos últimos dois anos.