Boeing 777 da Malaysia Airlines foi abatido por um míssil sobre região em conflito. Acidente pode gerar crise internacional
O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, ordenou uma imediata investigação do que chamou de “catástrofe”. A Malásia também informou que abriu uma investigação do acidente.
A região entre Ucrânia e Rússia vive uma crise entre os que querem que o país seja anexado à Russia e o grupo que quer ver a terra natal parte da União Européia. A Rússia estaria apoiando militarmente os separtistas, o que vem causando violência incontrolável na região.
Desastre
O voo MH17 ia de Amsterdã, na Holanda, para Kuala Lumpur, na Malásia, e voava a 10 mil metros quando caiu. O voo teria duração de 11h55 minutos e percorreria uma distância de 10,2 mil quilômetros. O último contato com o voo foi realizado às 11h15 da manhã (horário de Brasília).
O avião estava voando normalmente, sem problemas, até desaparecer do radar, afirmou Dmytro Babeychuk, chefe do órgão responsável pelo espaço aéreo da Ucrânia. Em comunicado, a Iata (sigla em inglês para Associação Internacional de Transporte Aéreo) confirmou que o avião estava voando em espaço aéreo comercial e aberto.
O avião levava 280 passageiros, desses 80 eram crianças, além de 15 tripulantes. A lista dos passageiros ainda não foi divulgada, mas inclui cidadãos dos Estados Unidos, Holanda e Alemanha entre as vítimas.
Oficiais de defesa da Ucrânia disseram que o trabalho de resgate na região de Donetsk, onde o avião caiu, é difícil por causa da presença de terroristas armados. O governo russo entrou em contato com a Ucrânia oferecendo ajuda nas investigações e também no resgate das vítimas.
Esse é o segundo desastre este ano com voos da Malaysia Airlines. E 8 de março, o voo MH 370 que fazia a rota Kuala Lumpur com destino a Pequim desapareceu com 239 pessoas a bordo. Especula-se que tenha caído no Oceano Índico, mas os destroços ainda não foram encontrados.
