O Ministério da Saúde divulgou na quarta-feira (30) que até 25 de junho foram confirmados 1.638 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso em todo o país, que sugerem ter sido causados por infecção congênita. Outros 3.061 casos suspeitos de microcefalia ainda estão sendo investigados.
Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.165 casos suspeitos de microcefalia foram notificados ao Ministério da Saúde. Destes, 3.466 já foram descartados, por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Outros também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso.
Entre o boletim anterior e o divulgado hoje, 22 novos casos foram confirmados, e 50 foram descartados. Do total de casos confirmados, 270 tiveram confirmação laboratorial de que foram causados pelo vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressaltou que esse dado não representa adequadamente a totalidade do número de casos relacionados ao vírus, pois considera que houve infecção pelo vírus Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
Todos os estados e o Distrito Federal tiveram casos confirmados, sendo 6.020 no Nordeste, 1.236 no Sudeste, 448 no Centro-Oeste, 322 no Norte e 139 na Região Sul.
Em relação aos óbitos, de outubro para cá, foram registrados 328 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central, após o parto ou durante a gestação. Isso representa 4% do total de casos notificados. Destes, 87 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 184 continuam em investigação e 57 foram descartados.