Brasil

Mineiro com câncer terminal é curado e tem alta no Brasil

Pela primeira vez no Brasil, sinais da doença desaparecem do organismo do paciente

O linfoma não Hodgkins é um tipo de tumor de alto risco (Foto: Nephron)
O linfoma não Hodgkins é um tipo de tumor de alto risco (Foto: Nephron)

O aposentado Vamberto Luiz de Castro, 63 anos, é o primeiro na América Latina a passar por um tratamento individualizado contra o câncer. Ele sofria há dois anos de um linfoma não Hodgkins, um tipo de tumor de alto risco e agressivo. Já havia feito quimioterapia e radioterapia, sem sucesso, até que tentou o método CAR T, que consiste no uso de células geneticamente modificadas. Os cientistas que criaram esse processo ganharam o prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina no ano passado.

O tratamento foi realizado no Hospital da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP). O prognóstico de Vamberto, que usava morfina e tinha nódulos por todo o corpo, era de apenas um ano de vida, pois o câncer afetava o sistema imunológico. Menos de 20 dias após o início do novo procedimento, os exames mostravam que as células cancerígenas, os nódulos e as dores haviam desaparecidos. Ele já não apresentava sinais da doença. Agora, será acompanhado pelos próximos dez anos.

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