Considerado uma das maiores estrelas da música brasileira, Milton Nascimento celebra 60 anos de carreira e 80 de vida com a turnê internacional “A Última Sessão de Música”, apresentação que marca a despedida do artista dos palcos. O show, que estreou em 11 de junho na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, já foi visto na Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal. No Brasil, Milton se apresenta em Porto Alegre, Salvador, Recife, Brasília e São Paulo, de onde parte para a turnê norte-americana. No país, o artista faz nove shows, começando em Fort Lauderdale, dia 1º de outubro, no Lillian S. Wells Hall at The Parker, depois Orlando, no dia 2 de outubro (data alterada por conta da passagem do furacão Ian), no Dr. Phillips Center for the Performing Arts. O espetáculo segue então para Alexandria (4) e Boston (9), com duas datas nas cidades de Nova York, 6 e 11 de outubro, e Los Angeles, nos dias 13 e 14, encerrando em Berkley, dia 16.
Com quarenta e três discos gravados, cinco prêmios Grammy e o título de Doutor Honoris Causa em música pela Universidade de Berklee, em Boston, Milton presenteia seus fãs com um repertório repleto de sucessos como “Ponta de Areia”, “Encontros e Despedidas”, “Travessia”, “Cio da Terra” e “Nos Bailes da Vida”. “Seria impossível fazer essa despedida sem colocar no repertório músicas de todas as fases da carreira”, declarou o artista.
Nos Estados Unidos, Milton Nascimento é reconhecido como um dos artistas mais influentes da música internacional, considerado pelo New York Times “um dos maiores músicos vivos”. O brasileiro conta com uma extensa lista de colaborações, incluindo os legendários saxofonista Wayne Shorter, o pianista Herbie Hancock, a cantora de jazz Sarah Vaughan e o músico Paul Simon. Entre suas composições mais famosas, “Ponta de Areia” inspirou diversas versões estrangeiras, com gravações de Earth, Wind & Fire e Esperanza Spalding. São também fãs declarados de Milton Nascimento os músicos Sting, Peter Gabriel e a cantora Björk.
“A Última Sessão de Música” coroa uma fase nostálgica de Milton Nascimento que, em 2019, saiu em turnê internacional com o show “Clube da Esquina”, um revival do disco de 1972, de co-autoria do amigo Lô Borges. “Clube da Esquina aparece em todas as listas de discos essenciais, é celebrado em livros e trabalhos acadêmicos por suas diversas explorações estilísticas e arranjos. Ainda assim, mesmo 50 anos depois, o impacto deste álbum continua difícil de definir – por causa de sua amplitude e escala, e porque influenciou aparentemente todos que faziam música no Brasil naquela época”, escreveu o jornalista musical Tom Moon, autor de “1,000 Recordings to Hear Before You Die”, em português “1,000 Discos para Ouvir Antes de Morrer”, na lista de best-sellers do New York Times.
Dos Estados Unidos, Milton Nascimento retorna a São Paulo, onde fará mais três apresentações, antes da grande despedida dos palcos, programada para o dia 13 de novembro, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. A turnê “A Última Sessão de Música” encerra com cerca de 30 shows no Brasil e no exterior.
Para mais informações, acesse www.aultimasessaodemusica.com
