A fabricante de motores a jato CFM International, do Reino Unido, disse na quarta-feira (20) que milhares de componentes de motores podem ter sido vendidos com documentação falsificada por um distribuidor britânico. Conforme declarado no Supremo Tribunal de Londres, as peças usadas para equipar jatos Airbus e Boeing podem deixar até 96 aviões comerciais fora de serviço em todo o mundo, até que sejam substituídas.
As companhias aéreas American Airlines, Southwest Airlines e United Airlines estão entre as transportadoras que suspenderam aeronaves após o escândalo que abalou a indústria da aviação. Os componentes falsos fornecidos pela empresa britânica AOG Technics foram identificados em julho, depois que técnicos suspeitaram que as peças pareciam ser usadas. Depois de uma minuciosa análise na documentação foi descoberto que a empresa falsificava dados.
O problema de qualidade afeta uma pequena fração dos cerca de 23 mil motores CFM56 atualmente ativos na frota de aviões comerciais em todo o mundo.
