Um imigrante ilegal da Venezuela, Daniel Hernandez Martinez, que foi liberado nos Estados Unidos pelo governo Biden no início de 2023, teria acumulado pelo menos 22 crimes em apenas seis meses, segundo um relatório divulgado na quarta-feira (7) pela Comissão Judiciária da Câmara dos Representantes. O relatório indica que Hernandez-Martinez foi liberado sem justificativa legal e começou a cometer crimes em New York logo após sua entrada no país. Seus supostos delitos incluem furtos, posse de armas de fogo e múltiplos casos de agressão, incluindo ataques a policiais.
A Patrulha de Fronteira dos EUA encontrou Martinez pela primeira vez perto de Ysleta, Texas, em 23 de janeiro de 2023, de acordo com o registro. Na época de sua prisão em janeiro, os agentes de fronteira o identificaram como um suposto membro da gangue “Tren de Aragua” e o expulsaram para o México sob a ordem Title 42, da era Trump, disseram fontes do Departamento de Segurança Interna ao The Post. Os agentes não puderam confirmar sua associação com a gangue porque não têm acesso a bancos de dados venezuelanos, afirmaram as fontes.
Segundo a investigação, ele voltou a entrar nos EUA em uma data, horário e local desconhecidos. O Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE) só se envolveu no caso após o sétimo encontro do suspeito com a NYPD, registrando um mandado contra ele em 1º de setembro de 2023. Hernandez cumpriu brevemente pena na Rikers Island antes de ser liberado novamente em novembro de 2023 e preso mais duas vezes.
Ele foi ordenado a ser deportado em junho de 2024, mas, como a Venezuela parou de aceitar voos de deportação, é provável que ele permaneça no país indefinidamente, de acordo com fontes. Hernandez permanece sob custódia do ICE em Buffalo, NY.
Desde a posse do presidente Joe Biden em janeiro de 2021, agentes da Patrulha de Fronteira encontraram mais de 7 milhões de estrangeiros tentando entrar ilegalmente no país. “A política desastrosa de imigração da administração Biden-Harris teve consequências reais para os cidadãos americanos”, afirma o relatório da Comissão Judiciária. “As vítimas de Hernandez-Martinez nunca mais serão as mesmas porque a administração Biden-Harris permitiu sua entrada no país. Tragicamente, as vítimas de Hernandez-Martinez não estão sozinhas.”
Fonte: NY Post
