DA REDAÇÃO (com Globo Esporte) – O time de futebol americano Miami Dolphins está no Rio de Janeiro nos dias 3 e 4 de março para selecionar jovens para integrar o time de líderes de torcida para a temporada 2016 da NFL. Tradição nos Estados Unidos em diversos esportes, elas acompanham os times nas partidas, têm diversos compromissos em suas comunidades e se autointitulam “fãs número 1” das equipes e dos atletas. Pela primeira vez na história da NFL, uma equipe decidiu selecionar meninas de outros países para fazer parte desse grupo. O time fechou o salão de um hotel luxuoso da Zona Sul do Rio de Janeiro e recebeu candidatas de diversas partes do Brasil.
De acordo com reportagem do GloboEsporte, a tensão pairava no ar nas primeiras horas da manhã. Muitas meninas se alongavam, faziam aquecimento, treinavam coreografias, retocavam maquiagem. Mas, aos poucos, a interação com as duas cheerleaders da franquia da NFL, Kristan e Allison, que estiveram no local, fez com que tudo virasse festa. As simpáticas americanas aprenderam passos dos hits Bang, de Anitta, e Baile de Favela, de MC João, e as brasileiras acabaram se soltando mais.
Membros do staff de entretenimento do Miami Dolphins foram os responsáveis pela seleção. As brasileiras, em grupos de três, precisavam cumprir algumas rotinas preestabelecidas. Primeiro, fizeram uma rotina livre ao som de músicas aleatórias. Foi dado um período de descanso e hidratação – mas as meninas acabaram utilizando esse tempo para interagir ainda mais com as duas cheerleaders americanas que coordenavam a seleção, tirando muitas fotos, fazendo vídeos e, claro, pegando dicas.
Em seguida, as estrangeiras passaram às meninas uma coreografia que seria apresentada na fase seguinte da seleção. As candidatas, novamente em grupos de três, fizeram a dança e, no fim, foram anunciadas as classificadas para a fase seguinte.
A diretora de entretenimento do Miami Dolphins, Dorie Grogan explica o que é necessário para ser uma cheerleader do time da NFL e o motivo pelo qual a marca decidiu levar as audições para outros países. “ As cheerleaders do Miami são as mais internacionais por conta de onde vivemos. Pensamos: “Por que não levar nossas audições para fora dos Estados Unidos?”. Elas são embaixadoras do nosso time: visitam hospitais, escolas, têm diversos compromissos na comunidade e são modelos para as meninas mais novas. Elas trabalham duro e são meninas inteligentes que amam pessoas, amam dançar e amam levar os sorrisos aos rostos das pessoas. Procuramos meninas com muita energia, personalidade e um sorriso aberto. Isso personifica as cheerleaders. Não é só ser bonita fora, mas ser bonita por dentro também”, disse.
As selecionadas na primeira fase retornam para conversas com o staff do Miami Dolphins. Em seguida, saem os nomes das escolhidas. Nesta sexta-feira (4), no mesmo hotel da Zona Sul, elas farão um ensaio de biquíni. A seleção ainda passará por outros locais, como Buenos Aires (Argentina), Bogotá (Colômbia) e Cidade do México (México). Por fim, chega aos Estados Unidos, onde, em maio, acontece a decisão final em uma apresentação ao público de Miami.