O Condado de Miami-Dade assiste atualmente a um boom de shoppings gigantes, chamados localmente de megamalls. Há expansões em centros de compras já existentes e plano de abertura de um outro, que virá a ser o maior shopping dos Estados Unidos.
Reportagem recentemente veiculada pela rede de TV ABC 10 mostra que o Dolphin Mall, em Doral, é um exemplo da bonança que registra o setor. O empreendimento passa por uma grande expansão. As obras, quando concluídas (a previsão de inauguração é 15 de setembro), darão ao shopping cinco novos restaurantes (das redes Brio, Kona Grill, Cabo Flats, Burger and Beer Joint e mais uma ser divulgado). Para abrigar todos os novos consumidores que o centro de compras atrairá, uma nova garagem, com três pisos, já foi construída.
Outro megamall que em breve ganhará novas lojas é o outlet Sawgrass Mills, em Sunrise. O shopping anunciou no fim do ano passado que já iniciou a construção de um espaço adicional, com 80 mil square feet, que irá abrigar 30 novas lojas e restaurantes. A expansão em um dos shopping favoritos dos brasileiros que moram e visitam o Sul da Flórida será parte da área ao ar livre do outlet, que já tem entre suas lojas as de grifes como Prada, Gucci e Tory Burch. O shopping não divulgou quais marcas irão se instalar na área que está sendo construída.
Já o projeto do American Dream Mall, previsto para 2023, é ambicioso: ele prevê que o megashopping seja o maior centro de compras do país. Localizado em uma área de 200 acres, a noroeste do Condado de Miami-Dade, o American Dream Mall custará $4 bilhões e envolverá 25 mil operários em sua construção.
De acordo com a revista “Time”, o empreendimento terá, além de “centenas de lojas”, algumas peculiaridades. Estão previstos uma pista indoor de ski, além de espaços para shows de animais marinhos e atração para passeios em submarinos.
A direção do futuro shopping explicou à publicação que o American Dream Mall não mira apenas o consumidor americano. Ele pretende brigar com outros shoppings da região pelos consumidores latino-americanos. Entre eles, argentinos, colombianos, venezuelanos e, claro, brasileiros.