Particularmente não sou fã de premiações para indicar quem é (ou foi) o melhor jogador, a mulher mais bonita, o homem mais sexy e assim por diante. No caso do concurso de miss, por exemplo, o conceito de beleza varia de pessoa para pessoa, portanto, nem sempre a escolhida recebe aclamação unânime. Em relação à eleição do craque, o conceito é ainda mais subjetivo, porque depende do desempenho de seus companheiros de equipe, pois o futebol é um esporte coletivo.
Mas como sou voz dissonante, vou me render às evidências e reiterar que Lionel Messi marcou uma geração. Ele, juntamente com Cristiano Ronaldo, foi responsável pela expansão do futebol no mundo e sua idolatria é plenamente justificável.
Por isso, não surpreende a Bola de Ouro voltar às mãos de Lionel Messi. Em cerimônia realizada em Paris nesta segunda-feira (30), o craque argentino recebeu o tradicional prêmio de melhor jogador do mundo pela oitava vez na carreira.
Ele desbancou Haaland, Mbappé e De Bruyne, que completaram o top 4 da eleição promovida pela revista France Football, e recebeu o troféu das mãos de David Beckham, dono do Inter Miami, seu atual clube. Vini Jr, único brasileiro concorrente, ficou na sexta posição.
“Antes de mais nada, gostaria de agradecer a todos aqueles que votaram, que me fizeram vencedor deste prêmio, e claro, a todos os meus companheiros, jogadores de seleção. Isso dependeu da seleção argentina, o trabalho de toda uma equipe. Lautaro, Julián, Dibu. Um presente para todo nosso grupo argentino. Feito histórico o que conseguimos”, disse Messi.
O craque aproveitou a oportunidade para elogiar seus concorrentes, afirmando que eles serão os próximos ganhadores da Bola de Ouro.
Relação do maiores vencedores da Bola de Ouro:
1º: Lionel Messi (2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019, 2021 e 2023) : 8
2º: Cristiano Ronaldo (2008, 2013, 2014, 2016 e 2017): 5
3º: Johan Cruijff (1971, 1973 e 1974), Michel Platini (1983, 1984 e 1985) e Marco van Basten (1988, 1989 e 1992): 36º: Alfredo Di Stéfano (1957 e 1959), Franz Beckenbauer (1972 e 1976), Kevin Keegan (1978 e 1979), Karl-Heinz Rummenigge (1980 e 1981) e Ronaldo (1997 e 2002): 2