As reservas no Marriott, a maior rede hoteleira do mundo, de viajantes oriundos do Oriente Médio e norte da África, caíram 30% em fevereiro.
As viagens aos EUA de países do Oriente Médio e norte da África caíram 20% desde que o decreto de lei assinado pelo Presidente Donald Trump proibiu a entrada no país de cidadãos naturais de 6 países muçulmanos nas duas regiões, informou um executivo do ramo da hotelaria. O efeito da queda dos viajantes dessas áreas é mais profundo, pois eles tendem a ficar muito mais tempo hospedados que visitantes de outras áreas.
Arne Sorenson, CEO do Marriott International, durante uma conferência em Dubai, disse que a proibição envolvendo seis países de maioria muçulmana tem prejudicado a hotelaria. As reservas no Marriott, a maior rede hoteleira do mundo, somente dessas duas regiões, caíram 30% ao longo do mês de fevereiro, relatou Sorenson aos investidores em março. Os relatos do CEO parecem ser a primeira vez que um executivo do ramo relata o impacto que as ações de Trump na imigração têm na indústria, segundo especialistas.
Os viajantes das regiões afetadas totalizam menos de 1% das reservas no Marriott, detalhou Kim, entretanto, eles estão entre os hóspedes que mais gastam.