Imagens do mar vermelho com o sangue de mais de 1.400 golfinhos mortos nas Ilhas Faroé, um arquipélago da Dinamarca, ganharam o mundo.
Apesar das imagens chocantes compartilhadas por militantes da causa animal, aqueles que defendem a prática afirmam que a caça que tem como alvo principal baleias-piloto, é uma tradição carregada pelos feroicos desde o século 16. Eles alegam que os animais não estão ameaçados de extinção.
Após o último evento, mesmo as pessoas que defendem a caça dos golfinhos temem que a quantidade de animais mortos, muito superior ao ano anterior, traga uma atenção indesejada para a tradição local.
No ano passado, 35 golfinhos foram mortos em comparação com os quase 1.500 animais deste ano.
O arquipélago não é membro da União Europeia, apenas se remete politicamente à Dinamarca, que controla a defesa, a política externa e a moeda. Segundo a organização Sea Shepherd, a principal razão para as Ilhas não se juntarem à UE é manter a atividade pesqueira.