À meia-noite desta terça-feira (2 de fevereiro), entrou em vigor a lei federal que torna obrigatório o uso de máscaras nos transportes públicos como ônibus, metrô, balsa, navio e avião.
Mesmo no estado da Flórida, onde o governador Ron DeSantis se opôs ao uso mandatório das coberturas faciais em áreas públicas, a medida deve ser cumprida.
“A transmissão do vírus por meio de viagens levou – e continua levando – à disseminação interestadual e internacional do vírus”, disse o Centers for Disease Control (CDC), em comunicado.
Passageiros de Uber, Lyft, táxi e aqueles em trânsito nos aeroportos, terminais de ônibus, estações de trem, portos marítimos ou em qualquer área que forneça meio de locomoção também devem cumprir a legislação.
Para garantir a adequada proteção da população, o CDC também definiu o que será considerado ‘máscara’ . Segundo o órgão:
- A máscara deve ser um pedaço de material sólido, sem fendas, válvulas ou qualquer tipo de perfuração
- Se for de pano, deve conter duas ou mais camadas de tecido. Materiais como tricô ou outros que deixam a luz passar não serão admitidos
- Os chamados ‘face shields’ (escudos faciais) podem ser usados como forma de reforço ao uso da máscara, mas não sozinho
- Lenços, cachecois, golas de camisa ou bandanas não são considerados proteções
- O usuário deve ajustar a máscara no rosto de modo a cobrir completamente o nariz e a boca.
Pessoas que descumprirem a ordem estarão cometendo uma infração de nível federal e podem estar sujeitas à multa.
Algumas execeções ao uso das coberturas são permitidas no caso de pessoas que precisem tomar remédios, se comunicar com um deficiente auditivo, se alimentar ou ingerir líquido, entre outras.