Desde as eleições de 2020, mais de dois milhões de mulheres se tornaram cidadãs americanas e podem se registrar para votar nas próximas eleições, de acordo com o Pew Researcher Center. O número de homens chega a 1,5 milhão. “A principal razão para essa diferença entre homens é mulheres é que existem mais mulheres com status imigratório em condições de dar entrada na cidadania”, afirma Jeff Pastel, pesquisador do Pew Researcher Center.
Além disso, segundo o pesquisador, a maior parte dos deportados e presos são do sexo masculino. “A grande questão é, quem tem permissão para chegar até o processo de naturalização? Mais mulheres têm green card e podem se candidatar”, disse.
A diretora do National Partnership for New Americans (NPNA), Nancy Flores, afirma que sua ONG tem o papel de incentivar mulheres portadoras de green card a obterem a cidadania. “Nós ajudamos as residentes a estudarem e conseguirem a tão sonhada cidadania”, explica.
O esforço da NPNA para registrar mulheres elegíveis para votar inclui parcerias com organizações, divulgações nas mídias sociais e atividades comunitárias.
Na opinião dos especialistas, as mulheres terão um papel decisivo nas eleições deste ano. Elas representam a maioria dos eleitores nos Estados Unidos. “Nós mulheres já decidimos o resultado de outras eleições e, desta vez, não vai ser diferente”, disse a filantropista Melinda Gates. “Temos que pensar no futuro das mulheres, em seus direitos e no respeito às suas vontades na hora de votar”. (Com informações do 19thNews)