Relatório de agosto do Departamento de Homeland Security (DHS) mostra que no ano fiscal de 2017 – entre outubro de 2016 e outubro de 2017 –52,6 milhões de turistas e estudantes de todo o mundo entraram nos Estados Unidos. Desses, 701.900 resolveram ficar de forma irregular. O número de brasileiros que ingressaram nos EUA como turistas foi de 1,8 milhão e desses 33.759 decidiram ficar de formar irregular (1.77%). Já os estudantes brasileiros que entraram com visto foram 43.991 e 1.465 não voltaram para o Brasil no prazo determinado.
Apesar dos esforços governo para conter a imigração ilegal, este é o segundo ano consecutivo que o número de visitantes que ficam nos EUA passa dos 600 mil, automaticamente entrando para a lista de indocumentados.
“Identificar estrangeiros que passam o tempo autorizado pelo visto é importante para a segurança nacional. É importante ter acesso a esses números para evitar que essas pessoas tenham benefícios do governo e também para prender quem está nos EUA de forma ilegal”.
O documento enfatizou que o DHS continuará a colher dados biográficos e biométricos dos viajantes para melhor o rastreamento e a deportação dos violadores que permanecem nos EUA, após o prazo permitido de permanência. Os dados revelaram que as pessoas que ultrapassam o prazo de permanência totalizam uma parcela importante na imigração indocumentada nos EUA. Elas entram no país legalmente, mas permanecem depois do vencimento do visto ou o período de permanência de 6 meses. Calcula-se que 40% dos 11 milhões de imigrantes indocumentados nos EUA entraram legalmente, mas permaneceram depois do vencimento dos vistos.
Os cidadãos venezuelanos somam os índices mais altos – proporcionalmente à entrada de viajantes da Venezuela – de ultrapassagem da permanência entre os hispânicos por meio de vistos de negócio ou turismo, segundo as estatísticas do DHS. Eles fogem de uma profunda crise econômica e política no país deles e o Sul da Flórida abriga uma grande colônia de expatriados. Durante o ano fiscal de 2017, 538.827 visitantes venezuelanos portadores de vistos B1/B2 e turista que entraram nos EUA e deveriam sair, mas 30.424 permaneceram, ou seja, a média de 5.65%.
Além disso, os venezuelanos lideram o índice mais alto na ultrapassagem do prazo de permanência dos vistos de estudante ou intercâmbio cultural, nas categorias F, M e J.
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