A polícia de Miami-Dade prendeu, na madrugada deste sábado, Patricia Ripley, de 47 anos, acusada de matar o filho Alejandro Ripley, de nove anos. O corpo da criança, que tinha autismo, foi encontrada morta na manhã de sexta-feira (22) em um lago.
A história teve uma reviravolta já que Patricia disse à polícia que Alejandro tinha sido raptado por dois homens negros na noite anterior, mas o depoimento não convenceu os investigadores.
A acusada disse que estava dirigindo pela Southwest 88th Street na noite de quinta-feira quando notou que estava sendo seguida por um carro sedan azul. Ela disse à polícia que o carro fechou o veículo em que ela estava e dois homens se aproximaram pedindo drogas. Diante da negativa, os dois homens raptaram a criança e fugiram.
Um alerta Amber foi emitido e a policiais vasculharam a área em busca da criança.
Ao checar as imagens de segurança do local de onde Patricia acionou a polícia para comunicar o rapto do filho, os detetives notaram que ela demorou 15 minutos para ligar para o 911. Os policiais ainda não deram detalhes adicionais sobre o que levou à prisão.
Em coletiva de imprensa na tarde de sexta, a polícia já havia dito que não descartava a possibilidade de a mãe estar envolvida no crime. “Nós não descartamos nenhuma possibilidade e vamos considerar todos os elementos nesta investigação”.
Um memorial foi organizado pela ONG Friendship Circle of Miami na tarde de ontem para homenagear a criança. “Estamos chocados e tristes pela perda de uma criança. Nenhuma criança deveria passar por isso, especialmente um menino com necessidades especiais”, disse o diretor da entidade Rabbi Harlig. (Com informações do Local10 News)