O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou na tarde desta quinta-feira (18), em Hiroshima, no Japão, para participar da cúpula estendida do G7, grupo que reúne sete das oito principais economias do mundo. Entre sexta (19) e domingo (21), Lula participa de três reuniões temáticas, além de uma agenda intensa de compromissos.
Essa é a sétima vez que Lula é convidado para a cúpula do G7. As outras foram ao longo de seus mandatos anteriores como presidente da República. O Brasil, porém, não era chamado a participar do encontro há 14 anos. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esteve no Japão para participar das reuniões setoriais do G7 entre ministros da Fazenda, Economia e Finanças do países-membros. Foi a primeira vez que um ministro brasileiro foi convidado.
Na tarde de sexta-feira (19), Lula terá uma reunião com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese. Na manhã de sábado (20), o presidente irá se encontrar com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida. Foi ele que, na posição de presidente temporário do G7 e anfitrião do evento, convidou Lula para participar da cúpula, durante um telefonema no início de abril. Também no sábado, o petista fará a terceira bilateral da viagem, se encontrando com o presidente da Indonésia, Joko Widodo. Lula deve se reunir também com o presidente da França, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz.
O Itamaraty aponta que, entre os principais temas a serem abordados, estarão a segurança alimentar, os problemas causados pela inflação e o alto endividamento das nações em desenvolvimento. Assim como ações de combate às mudanças climáticas, fortalecimento do sistema mundial de saúde e a guerra na Ucrânia.
Na manhã de domingo (21) todos os chefes de delegação e cônjuges farão uma visita ao Parque Memorial da Paz de Hiroshima. O evento inclui uma cerimônia de deposição de flores no local, em homenagem às vítimas da bomba atômica de Hiroshima.