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Longa-metragem de Walter Salles foi premiado como melhor roteiro em Veneza

“Ainda Estou Aqui“, do cineasta brasileiro, foi consagrado nesta importante mostra de cinema na Europa

Em evento de premiação, realizado no último sábado (7), o filme de Walter Salles “Ainda Estou Aqui”, venceu como melhor roteiro do Festival de Cinema de Veneza.

Inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme conta a história da sua família. Ambientado no Rio de Janeiro na década de 1970, o filme apresenta a família Paiva: o pai, Rubens, a mãe, Eunice, e seus cinco filhos. Um dia eles sofrem um ato violento e arbitrário que irá mudar para sempre o rumo de seus vidas. Eunice é obrigada a se reinventar e traçar um novo destino para si e seus filhos.

A imprensa internacional repercutiu o filme após a exibição em Veneza, destacando a potência da história e a atuação de Fernanda Torres.

O cinema brasileiro celebrou grandes conquistas na 81ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que aconteceu entre os dias 28 de agosto e 7 de setembro. O maior destaque se deu com “Ainda Estou Aqui”, filme de Walter Salles, que conquistou o prêmio de melhor roteiro.

O longa é apontado como um candidato ao Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional, sendo um dos 12 finalistas na seleção da Academia Brasileira de Cinema. Em mostras paralelas, o Brasil ainda se destacou em outras duas categorias.

Outros filmes brasileiros que se destacaram no Festival de Veneza:

“Manas”

O filme “Manas”, dirigido por Marianna Brennand, conquistou o Director’s Award na Giornate Degli Autori, uma mostra dedicada a cineastas emergentes com obras autorais e estilos inovadores. Criada em 2004, essa mostra é conhecida por seu foco em projetos independentes que exploram novas formas de linguagem cinematográfica.

“Alma do Deserto”

Outro destaque foi a coprodução entre Brasil e Colômbia do documentário “Alma do Deserto”, de Mônica Taboada-Tapia, que fez história ao vencer o Leão Queer no 81º Festival de Cinema de Veneza. Exibido também na Giornate Degli Autori, o filme se tornou a primeira produção brasileira a conquistar o prêmio, que reconhece o melhor título com temática LGBTQIA+.

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