Brasil

Laboratório Pfizer e Bolsonaro não chegam a acordo para venda de vacina ao Brasil

Cláusula no contrato foi questionada pelo presidente; laboratório argumenta que é a mesma utilizada em todos os países que distribuem a vacina Pfizer, entre eles EUA e países da Europa

Questionada por senadores brasileiros sobre o que impede de vender a vacina para o Brasil, o laboratório Pfizer afirmou, nesta segunda-feira (22), que não aceita as exigências impostas pelo presidente Jair Bolsonaro. 

O presidente Jair Bolsonaro atacou as condições do contrato e as negociações com a multinacional estão paralisadas, razão pela qual foi solicitada a reunião. 

A reunião foi liderada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o senador Randolfe Rodrigues. 

A divergência na cláusula contratual, segundo informações do Valor Econômico, estaria na parte em que a Pfizer quer que o governo brasileiro se responsabilize por eventuais demandas judiciais decorrentes de efeitos adversos da vacina. O governo discorda. 

O laboratório – que está distribuindo vacinas para os Estados Unidos, países da Europa e outros países de primeiro mundo – afirma que essa cláusula é igual para todos os países que compraram o imunizante. Elas seguem um padrão internacional. 

O Brasil vacinou, até o momento, 6 milhões de pessoas. Para efeitos de comparação, os Estados Unidos já vacinaram 63 milhões de pessoas, com a aplicação diária de 1.8 milhão de vacinas contra a covid 19. 

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