Kamala Harris chamou Donald Trump de fascista durante um encontro com eleitores na CNN, trazendo à tona um argumento que até então era discutido, mas não utilizado pelo Partido Democrata. Ela confirmou essa afirmação quando questionada pelo apresentador Anderson Cooper, conectando sua crítica a preocupações mais amplas sobre a democracia e a admiração que Trump nutre por ditadores. Seus comentários surgiram após o alerta de John Kelly, ex-chefe de gabinete da Casa Branca, sobre os riscos de uma segunda administração Trump.
Durante os 80 minutos do evento, que aconteceu na Pennsylvania, Harris enfatizou repetidamente que Trump seria uma opção pior em diversas questões políticas, tentando tranquilizar os democratas tradicionais e os progressistas. Quando questionada sobre o antissemitismo nos campi universitários, sua resposta frequentemente desviava para críticas a Trump, em vez de abordar diretamente a questão.
Embora Harris tenha levantado suas críticas de forma eficaz, a mídia em geral considerou que seus ataques pareceram menos impactantes sem a presença de Trump, que se recusou a participar de mais debates.