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Justiça do New Mexico absolve lutador brasileiro de acusação de estupro

Promotores resolveram arquivar o processo contra o treinador de jiu-jítsu Rafael "Barata" de Freitas por "base factual insuficiente". Ele foi acusado de drogar e estuprar uma aluna

Os promotores do Bernalillo County District Court, no estado de New Mexico, absolveram o brasileiro Rafael “Barata” de Freitas, 37, treinador de jiu-jitsu e UFC, das acusações de estupro feitas por uma aluna do atleta em novembro do ano passado. 

Na ocasião, a mulher alegou que Barata a teria dopado e então abusado sexualmente durante uma aula particular em sua casa. Ela disse ter filmado a ação. O brasileiro foi preso no dia 4 de dezembro e passou dez dias detido. 

Entretanto, os promotores desistiram do processo e resolveram arquivar o caso por “base factual insuficiente”.

“Embora existisse causa provável no momento da prisão, investigações adicionais revelaram que, neste momento, não existe base factual suficiente para cotinuar o julgamento”, diz o documento judicial assinado pela promotora Allysa Gambarella.

Jason Bowles, advogado de Barata, disse na época que o brasileiro era “completamente inocente” e que as gravações em vídeo que a mulher apresentou como prova, mostravam um encontro consentido entre os dois.

“Até o momento, o público recebeu relatos unilaterais de agressão sexual com base na palavra da suposta vítima e um vídeo, que nenhuma agência de notícias ou o público viu. Já assistimos ao vídeo. Sejamos claros: essas acusações são falsas. As imagens provam a inocência do sr. de Freitas. Apresentaremos evidências de que ela o convidou naquela manhã, tomou álcool e THC líquido, e suas ações e respostas durante o vídeo refletem um encontro completamente consensual”, declarou o advogado do brasileiro.

Rafael Barata é treinador de diversos lutadores da equipe Jackson-Wink MMA, incluindo os ex-campeões do UFC Jon Jones e Holly Holm. A absolvição do lutador foi decretada no início do mês de abril.

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