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Justiça da FL nega fiança a marido de cantora gospel acusado de abuso infantil

Cantora gospel Heloísa Rosa pode ser acusada de omissão, já que supostamente tinha conhecimento do abuso e não o denunciou

Marcus Martin Grubert. Foto: Facebook

Marcus Martin Grubert, marido da cantora gospel Heloísa Rosa, foi preso na terça-feira (21) pela polícia de Orlando, na Flórida, suspeito de abusar de uma menina de 5 anos, filha de uma assessora de Heloísa, em 2023. A advogada Anna Alves-Lazaro, fundadora da Hope & Justice Foundation, que presta suporte à mãe da vítima, revelou mais detalhes sobre o caso à revista Quem.

A repercussão internacional aumentou após a Justiça da Flórida negar o pedido de fiança de Grubert. Heloísa Rosa, por sua vez, pode ser acusada de omissão, já que supostamente tinha conhecimento do abuso e não o denunciou, além de se negar a cooperar com a polícia na investigação. O suposto abuso teria acontecido durante uma estada da criança, por uma noite, na casa em que o casal morava na Flórida.

O caso, mantido em segredo de justiça, veio à tona através do perfil da Fundação Hope & Justice, organização dedicada a casos de abuso sexual infantil, violência doméstica e tráfico humano nos Estados Unidos. Alves-Lazaro explicou que a prisão de Grubert demorou devido a mudanças nos detetives responsáveis pelo caso.

“O caso foi trabalhado por 3 detetives. A primeira detetive fez um trabalho incrível, mas estava grávida, entrou de licença-maternidade, depois entrou um segundo detetive, tivemos contato com ele, mas ele passou um período no caso e foi transferido para outro”, relata. Finalmente, entrou uma terceira detetive, segundo a especialista. “Essa é uma das razões da demora do caso, questões burocráticas normais, que acontecem. Acompanhamos o caso e trouxemos outra advogada para a parte cível, que é uma conselheira da fundação, uma parceira nossa. Ela ficará com a questão indenizatória em um outro momento, quando concluir a fase criminal do processo”, afirma.

Enquanto a comunidade aguarda o desfecho do processo, o caso continua a suscitar discussões sobre a responsabilidade em situações de abuso infantil e a necessidade de garantir a segurança dos menores.

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