Chegou ao fim na noite de terça-feira (30), o drama da adolescente brasileira Anna Stéfane Radeck que estava presa desde o dia 13 de agosto em um abrigo da imigração em Chicago.
Ao declarar Anna Stéfane livre para embarcar para o Brasil, a Justiça dos Estados Unidos informou que ela pode voltar ao país quando e quantas vezes quiser.
A adolescente foi apreendida no aeroporto de Detroit, onde foi encontrada desacompanhada. Depois de passar 10 horas em uma sala no aeroporto, ela foi transferida para o abrigo em Chicago.
A enfermeira Liliane Carvalho, mãe da adolescente, chegou aos Estados Unidos cinco dias depois da detenção da filha, para tentar liberá-la, mas disse que não foi autorizada a entrar no abrigo, nem foi informada do motivo da detenção. Segundo a enfermeira, Anna Stéfane tinha autorização dos pais para viajar sozinha. Em Chicago, Liliane ficou hospedada na casa de um pastor da Igreja Adventista.
Em conversa com o AcheiUSA na época, Liliane disse: “ela foi parada pela imigração que questionou porque ela estava viajando desacompanhada, mas ela estava com todos os documentos e autorização para viajar sozinha. Eles disseram que ela não tinha autorização para viajar dentro dos EUA desacompanhada. Mas eu já estou aqui para buscá-la e eles não soltam. Minha filha está sendo tratada como uma presidiária, estou desesperada. Só queremos ir embora”, disse Liliane que reafirmou que a família viaja para os EUA todos os anos e que a filha não tinha nenhuma intenção de ficar nos EUA. “Ela não quer morar, estudar, se prostituir, trabalhar, nada disso. Ela não é uma criminosa”, disse a mãe.