Brasil

Jovens são os mais afetados pelo desemprego no Brasil

A proporção de jovens ocupados vem caindo desde 2013. Após atingir um pico de 44% no terceiro trimestre de 2012

DA REDAÇÃO (com G1) – Um estudo conduzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que os jovens entre 14 e 24 anos são os mais afetados pelo desemprego que assola o Brasil. Recente reportagem do portal G1, que cita o estudo, informa que  no 4° trimestre de 2015 o índice era de 15,25% e passou para 26,36% no 1° trimestre deste ano.

No primeiro trimestre de 2016, segundo o IBGE, a taxa de desemprego alcançou 11,2%, 3,2 pontos percentuais acima do observado no mesmo período do ano anterior.

O estudo dividiu a população entre 14 e 24 anos entre ocupados, desocupados, aqueles que só estudam e os chamados “nem-nem”, ou seja, aqueles que nem estudam nem participam da força de trabalho.

A proporção de jovens ocupados vem caindo desde 2013. Após atingir um pico de 44% no terceiro trimestre de 2012, os jovens ocupados eram 37% no primeiro trimestre deste ano.

Segundo o Ipea, até 2015, a queda na ocupação era mais reflexo do aumento dos que apenas estudavam do que da elevação de desempregados.

Os jovens que somente estudavam subiram de 35% em 2012 para 38,2% no último trimestre de 2014 e recuaram novamente até 36,3% no início deste ano.

Por outro lado, a proporção de jovens desocupados oscilava em torno de 8% até 2015 e alcançou 13,2% em 2016. Já a parcela de jovens nem-nem oscilou em torno de 13% durante o período.

Empresas em crise

Nota publicada pela revista “Época” informa que desde 2012, quase 740 mil empresas tiveram suas atividades encerradas em São Paulo, o Estado mais rico do país. Só nos primeiros quatro meses deste ano, mais de 38 mil empresas fecharam as portas, um aumento de 50% em relação ao mesmo período de 2015.

No primeiro trimestre, a taxa de desocupação em SP atingiu 12% – trata-se do maior resultado para a região desde o início da série histórica da Pnad Contínua, janeiro de 2012. No mesmo trimestre do ano anterior, ela havia sido 8,5%.

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