O ex-vice-presidente Joe Biden está cada vez mais perto de ser o nome do Partido Democrata para enfrentar Donald Trump nas eleições presidenciais de novembro. Ele venceu as primárias desta terça-feira (10) no Missouri, Mississippi, Michigan e Idaho. Bernie Sanders venceu na Dakota do Norte.
A situação de Washington ainda está indefinida. Considerando o grande número de votos enviados pelos correios – especialmente este ano, em que o estado enfrente uma grave crise pelo coronavírus e os eleitores foram incentivados a não votar pessoalmente – a previsão é de que o resultado demore alguns dias.
Para garantir a nomeação pelo partido, um candidato precisa chegar à convenção, em julho, com 1.991 delegados. Com as vitórias, Biden aumentou significativamente sua vantagem, atualmente de mais de 150 delegados em relação a Sanders.
Biden está confiante
Joe Biden fez um pronunciamento para poucas pessoas no National Constitution Center, em Filadélfia. Por causa de precauções em relação ao coronavírus, o local não foi aberto para receber um grande público.
Em sua fala, Biden criticou o presidente Trump: “A política de “América Primeiro” de Donald Trump deixou os EUA sozinhos”, disse, sobre a política externa do presidente. “Nossa própria democracia está em jogo nesta eleição. Não há nada que não possamos fazer se fizermos juntos”, acrescentou.
Biden também reservou elogios a seu adversário e aos eleitores dele. “Quero agradecer a Bernie Sanders e seus apoiadores por sua energia incansável e sua paixão. Compartilhamos um objetivo comum e, juntos, derrotaremos Donald Trump. Vamos derrotá-lo juntos”, disse. “Vamos unir esta nação. Estamos regenerando uma base democrática, o Partido Democrata”.
Já Sanders preferiu não se pronunciar na noite desta terça. Após compromissos de campanha nos estados onde aconteceram as votações, o senador voltou para casa, no estado de Vermont.
Biden e Sanders cancelaram comícios que fariam na noite de terça-feira em Cleveland, Ohio – estado que terá primárias no dia 17 de março – a pedido do governador, segundo Biden. O motivo foi a preocupação com a reunião de um grande número de pessoas por causa da crise de coronavírus nos EUA. (Com informações do G1)